Ibase em Jardim América

O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) foi fundado em 1981 por, entre outros, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. O Ibase tem como objetivo a radicalização da democracia e a afirmação de uma cidadania ativa.

A instituição acredita que é necessário fortalecer a sociedade, recair em nas políticas públicas e criar uma nova uma cultura de direitos. As iniciativas do Ibase são regidas pelos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, participação, diversidade e justiça socioambiental.

O Ibase privilegia a atuação em rede. É parte de uma rede global, um ator com conexões mundiais e raízes locais. Essa ação em rede propicia, por exemplo, tanto o Fórum Social Mundial, do qual o Ibase foi um dos criadores, quanto campanhas como a Pacto pela cidadania – favela é cidade, sobre o PAC das favelas no Rio.

Em Jardim América há um Grupo do Ibase fica localizado dentro do Posto Nagib Farah e promove encontros e discussões sobre o Programa Morar Carioca.

Haverá uma Reunião terça-feira, 28 de agosto , na Paróquia Santa Rosa de Lima com Jovens e Mulheres do Programa Morar Carioca.

A Reunião com Jovens será das 14h às 16h30 (16 a 29 anos) e a Reunião com Mulheres será de 17h às 19h30 com mulheres a partir de 30 anos. Caso tenham interesse de agregar conhecimento, estão convidados.

Os interessados por favor entrar em contato com Regina (8731-3080), Edna (3375-1169) ou Camila (9224-0619). Mais informações sobre o Ibase em http://www.ibase.br/pt/

Favela como Modelo Sustentável | Favela as a Sustainable Model

Dia 14 de agosto de 2012

Mostra do vídeo Favela Como Modelo Sustentável em Muzema

End: Avenida Engenheiro Souza Filho 574  Muzema
A ComCat preparou para a Rio+20 em Muzema, que é uma das 8 comunidades cariocas mostradas no vídeo.
Favela é mesmo um problema? Ou encontramos nelas boas práticas de sustentabilidade surgidas de forma orgânica e outras qualidades importantes para o dia de hoje?

Arroio Pavuna na Cúpula dos Povos

Arroio Pavuna na Cúpula dos Povos - Morro da Povidência 

  

Policia bloqueia a marcha do movimento em direção a Rio + 20

                                                                                   

                                                                            Faixa da comunidade saudando a Cúpula dos Povos

DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

Durante a Eco 92 fiquei cheia de esperanças de que o mundo seria melhor. Qual nada, só tenho acompanhado a  destruição da natureza. Com tristeza acompanho a lagoa de Jacarepaguá tendo suas margens destruidas pela ganancia do setor imobiliario. Caminhões saem carregados de plantas que são queimadas para que ninguem saiba do crime ambiental, são plantas protegidas por leis. As capivaras caem em armadilhas crueis. Amargem da lagoa é desmatada para construção de quadras deesportes. A Transcarioca aterra a margem da lagoa na Av. Embaixador Abelardo Bueno, sem respeito pelos animais que ali viviam. Em uma reunião Pública o INEA e a prefeitura garatiram que seria feito o cadastro das plantas e dos animais, porem nunca vieram ao local. Temos outros crimes na mesma avenida, para construção do polo Empresarial, lá são aterrados cobras sucurís, jacarés de papo amarelo, tatús e outros animais, quando eles saem correndo para rua, são atropelados. Esta destruição da natureza, faz parte do Desenvolvimento Sustentavel?

                                                                                

                                                                                  Foto do mangue sendo derrubado

foto da margem da lagoa antes do aterro

foto do aterro, (semitério das plantas e dos animais)

Feira de Cidadania e Saúde na Colônia Juliano Moreirade

Acontecerá no dia 19 de novembro (sábado) a quinta Feira Anual do Campus Fiocruz da Mata Atlântica. Nesta edição, o tema será Loucos pela Mata Atlântica, com o objetivo de articular a memória de ocupação da Colônia Juliano Moreira com as questões ambientais e urbanas. O evento vai agregar instituições governamentais e não governamentais, movimentos sociais e eclesiais de base da região de Jacarepaguá, a comunidade local e do entorno.

A Feira é realizada desde 2007 através do convênio estabelecido entre a Fiocruz e o Viva Rio. Neste ano, o objetivo é articular a memória de ocupação da Colônia Juliano Moreira, onde está localizado o CFMA, com as atuais questões ambientais e urbanas. De engenho de cana-de-açúcar no século XIX à colônia de trabalho agrícola para pacientes psiquiátricos em 1924, o território tem passado por inúmeras transformações. No momento, a mudança está na criação do novo bairro Colônia, fruto de investimentos públicos. A proposta, portanto, é valorizar a diversidade cultural e a preservação ambiental, em sintonia com a ocupação urbana.

Loucos pela Mata Atlântica: V Feira Anual do CFMA
Data: 19/11/2011 (sábado)
Horário: 10h às 16h
Local: Campus Fiocruz da Mata Atlântica (Pavilhão Agrícola da Colônia Juliano Moreira)
O evento é gratuito.

Veja como chegar:

Quem sou eu?

Escrever sobre os outros é muito fácil, difícil é sobre a gente, é complicado, mas vou tentar. Neste texto explicarei sobre minhas origens.

Sabe aquele tipo de gente que se acha, pensa que sabe tudo? Pois bem, num daqueles dias, em que a burrice impera um grupo de homens e mulheres, resolveu tomar algumas decisões, segundo eles muito importantes.

Reuniram-se e depois de algumas horas chegaram à conclusão que esta decisão só sairia depois que a idéia tivesse bem madura.

O tempo passou, cada um foi pro seu lado e então surgiu um ditador que disse:

"Vai ser do jeito que eu quiser, que se dane o mundo. Tudo bem, pagou pra ver. Pena que este senhor não está vivo para ver sua cria."

Bom, meu começo foi assim, muito estranho, já que eu surgi, não nasci. Talvez seja este o motivo que muita gente não goste de mim. (EXPLORADORES).

Não fui pensada, gestada, aconteci, sou fruto da falta de planejamento.

Mesmo assim insisti, cresci e mesmo tendo alguns me odiando, estou aí firme e forte, de peito aberto.

Sou guerreira, charmosa, linda, maravilhosa, vou com tudo pra cima dos covardes que me vendem pros ridículos capitalistas como se eu fosse uma mercadoria.

Estão enganados, por mais que tentem não conseguirão me entregar para eles nunca.

Estou de braços abertos, sorriso largo sem compromisso com a frescura do pode ou não pode.

Amo muito e sou amada de verdade por muita gente, daqui ou de fora, pobres, ricos, crianças, jovens, adultos.

Se eu fosse um anjo, como sou pretensiosa, anjo pra mim é pouco, estou um grau a mais do que isto, estou muito próximo da vontade de Jesus, acho até que na sua volta, ele nascerá aqui em casa.

Olha o que disse Jesus, “Eu vim para que todos tenham vida”

Em minhas casas apesar de faltar quase tudo, existe sim muita vida.

O salmo 118 ver. 10 a 14 descrevem bem, minha realidade.

"Deus está comigo e os meus, por isso atravessarei cada deserto, meu mar, às vezes fica vermelho, mas é sangue mesmo. Enfrentarei todos eles, porque tenho fé e atitude."

Sou brava, estou viva e muito viva, me amo e adoro todos os meus. Esta é uma pequena parte do meu surgir, do inicio de minha existência. Então, queridos(as), já sabem quem sou?

A polêmica das remoções em Vila Autódromo

Começou dia 19, quarta-feira, o cadastramento dos moradores da Vila Autódromo, em Jacarepaguá, pela Prefeitura do Rio para a remoção da comunidade, visto que esta encontra-se nas proximidades da região em que serão construídos o Parque Olímpico e a rodovia Transcarioca. Diante da urgência do governo em projetar o Rio como cidade atrativa para investimentos e turismo e, em cumprir os acordos com as confederações internacionais de esporte e as especulações imobiliárias, adotou-se a política de demolição de casas pobres.

As remoções na Vila Autódromo ganharam certa visibilidade através da mobilização de movimentos sociais, de relatórios de violação do direito à moradia, de denúncias da ONU e notícias em diferentes meios de comunicação, de pequeno e largo alcance, inclusive internacionalmente. Para amenizar a polêmica da situação e o desgaste da imagem da Prefeitura, no último domingo, dia 16, o Secretário Municipal de Habitação do Rio de Janeiro Jorge Bittar foi à Vila Autódromo apresentar aos moradores o projeto de construção do Residencial Parque Carioca.

Várias pessoas que vivem na comunidade foram ouvir o Secretário e apresentar suas dúvidas, reivindições, protestos e histórias. Havia moradores esperançosos com o novo projeto habitacional, e outros que o rejeitavam. Uma diversidade de opiniões e muitas incertezas. Todos, porém, estavam ali em defesa de um lugar para viverem com dignidade.

O Residencial Parque Carioca será construído com recursos do programa federal "Minha casa, minha vida" a cerca de um quilômetro da Vila Autódromo, com previsão de ser concluído em 2013. O terreno fica na Estrada dos Bandeirantes, próximo ao Projac. De acordo com o Secretário Bittar, conta com uma área de preservação ambiental e uma "área mais baixa em que dá para fazer parque, por churrasqueira, além de espaço para construir escola, posto de saúde, creche e atividade comercial".

Foto de Domingos Peixoto - Agência O Globo

Secretário Municipal de Habitação Jorge Bittar dialoga com moradores da Vila Autódromo