Neste último final de semana, dias 17 e 18, aconteceu no Morro da Conceição o Laboratório de Cartografias Insurgentes. O evento foi organizado pelo coletivo IP (interface pública) com apoio da Universidade Nômade, do i-Motirô e do Coletivo aCidade. Lideranças comunitárias, integrantes de movimentos sociais, de organizações não governamentais, pesquisadores, estudantes e artistas reuniram-se para pensar um modo diferente de se produzir mapas. Mapas críticos e que tenham sentido político-afetivo para quem os produziu.
Eu estive presente no primeiro dia do Laboratório. Foi uma experiência riquíssima e muito estimulante. Uma diversidade de pessoas reunidas em busca de uma resposta à forma cada vez mais desagragadora com que os territórios são representados, em nome de interesses particulares e contra os direitos humanos.
Como o próprio nome do Laboratório aponta, precisamos de uma geografia inclusiva, uma cidade inclusiva. Precisamos de um mapa que dialogue com o real e o imaginário da população, ou seja, com a memória, desejos e lutas. Para isso, é necessário planejamento, organização e troca de experiências e ideias. Eis o que fizemos, numa rede de solidariedade, resistência e cidadania.
Sim, é possível! Apesar de muitas dificuldades e questionamentos, vimos algums exemplos de cartografias insurgentes que deram e continuam dando certo. Os próprios criadores desses mapas alternativos foram lá compartilhar suas experiências.
Conheça dois canais interessantes que possibilitam a produção de cartografias insurgentes:
www.fronteirasimaginarias.org
www.fotos.midiatatica.info
Vamos cartografar e dar visibilidade aos nossos territórios!
Lívia
www.fotos.midiatatica.info
Vamos cartografar e dar visibilidade aos nossos territórios!
Lívia
Nenhum comentário:
Postar um comentário